Nossa imagem de domingo é a minha preferida e eterna Diva de
Alfred
Hitchcock.
Grace Patrícia Kelly nasceu na Filadélfia, em 12 de novembro
de 1929. Dona de uma beleza única e clássica que conquistou Rainier III
(príncipe de Mônaco) e assim tornou-se a Princesa Grace de Mônaco. Casaram-se
em 1956 e tiveram três filhos: Carolina Margarida Grimaldi, Albert Alexandre
Louis Pierre e Stéphanie Marie Elisabeth Grimaldi.
Antes de se tornar princesa, enquanto atriz Grace teve muitos
outros relacionamentos, um deles com Clark Gable. Ela estampou diversos tabloides
sensacionalistas durante sua carreira de atriz.
Além de ser referência em moda, atuou em onze filmes. Ganhou
o Oscar de Melhor Atriz e o Globo de Ouro de melhor atriz em filme dramático em
“Amar é sofrer”. Recebeu muitos outros prêmios por suas atuações durante sua
carreira.
Intensificou seus trabalhos em causas humanitárias após se casar
com Rainier III, o título de princesa a impossibilitou de atuar. Grace Kelly
foi madrinha de várias instituições sociais entre elas a Association Mondiale
des Amis de L’enfance (organização internacional, criada por Grace, com o
objetivo de ajudar crianças carentes).
Grace Kelly faleceu aos 52 anos, em 14 de setembro de 1982,
em um acidente de carro em Monte Carlo – Mônaco. O carro que a princesa dirigia
saiu da estrada e caiu em um despenhadeiro.
Eternamente lembrada no mundo da moda, sempre sendo citada
como uma das mulheres mais bonitas e influentes de Hollywood, Grace é ícone de
beleza e nos inspira até hoje em diversas composições. A preferida de Edith Head (estilista e figurinista - ganhadora de oitos Oscars - "Prometo um post sobre ela"). Acredito que seu vestido
de noiva seja um dos mais copiados, servindo como referência de elegância.
Grace e Edith - foto linnnnnnda!
Seu vestido de noiva...perfeito!!!
A princesa lançou moda e desfilava com sua bolsa Hermes,
copiada por muitas mulheres naquela época e ainda hoje. Com um estilo lady like
abusava da cintura bem marcada, babados, laços, flores, fitas e muita saia rodada.
Grace Kelly teve uma carreira e uma vida curta. Às vezes
penso que ela foi tudo o que uma garota gostaria de ser: famosa, elegante,
linda e princesa!
A Imagem de domingo de hoje fica mais como exercício de moda.
Vamos nos inspirar em Grace Kelly!
Minha paixão pela moda me faz pensar em diversas pessoas que
eu poderia ficar horas escrevendo sobre.
Outro dia uma grande amiga me pediu para falar de uma mulher
tão especial, mas tão especial e intensa que por sentir todo o amor do mundo não
conseguiu suportar e transferir para sua música toda sua intensidade. Partiu no
auge de sua vida e carreira.
Amy, com muito carinho Amy Winehouse!
Amy
Jade Winehouse (Londres – 14 de setembro/Londres – 23 de julho de 2011).
Incrível cantora e compositora, a melhor da atualidade em R&B, soul, jazz e
blues. Dona de uma voz incrível, Amy conseguia em suas interpretações
emocionar. Era e ainda é uma das minhas cantoras preferidas.
Tão
intensa que mesmo com sua voz potente, lançou apenas dois discos e ficou
guardada na história pra sempre.
Amy
sempre teve contato com a música, seus tios (maternos) eram músicos
profissionais de jazz, seu pai também tinha o costume cantar Frank Sinatra.
Desde criança Amy, escutava músicos como Billie Holiday e Etta James, elas
foram sua grande influência na cena musical. Quem já escutou Amy percebe na sua
forma de cantar essa grande referência. Amy já nasceu Diva em todos os
sentidos. Sua vida atribulada, seus problemas com drogas e bebidas, aquela
velha história dos grandes ídolos: Muita sensibilidade pira a cabeça!
Após
a separação de seus pais, Amy foi incentivada por sua avó Cynthia (que também
era cantora) a se matricular em uma escola de artes, mas apenas um ano após
ingressar na escola foi expulsa por indisciplina. Não é difícil imaginar que
isso aconteceria. Amy era dona de uma personalidade controversa. Algumas vezes
doce, outras vezes uma bomba.
Com
10 anos de idade teve sua primeira banda. No começo Amy era tímida e retraída,
nem todos acreditavam que ela poderia cantar. Aos 15 anos compôs suas primeiras
canções e também nesse mesmo período começou a usar drogas.
Em
2002 Amy se apresentava com a National
Youth Jazz Orchestra, Simon Fuller (agente eprodutor de televisãobritânico, criador da sérieIdols) ouviu a voz da cantora
e conseguiu que ela fosse convidada para um teste vocal na sua gravadora.
Dá para acreditar que Amy queria ser garçonete de patins ou
dona de casa? Só que não... rs.
No outono de 2003 cartazes com o rosto de Amy nas ruas de
Londres poderiam ser vistos, divulgando o lançamento de seu álbum de estreia. “Frank”
foi lançado em Outubro, pela Island Records. O álbum traz influências de jazz e
todas as canções compostas por Amy.
Ela foi reconhecida pelo seu talento natural!
"Posicionado em algum lugar entreNina SimoneeErykah Badu, o som de Amy Winehouse
é ao mesmo tempo inocente e dissoluto... É difícil não ouvir a honestidade e o
sentimento que ressoam neste disco", disse Beccy Lindon no The Guardian
Amy
transmitia em sua voz todos os seus turbilhões de sentimentos!
Em 2005 a cantora assumiu publicamente sua
grande dependência com o álcool, chocou o mundo com sua perda de peso e
revolucionou com seu chamativo penteado influenciado pela moda dos anos 1960. Sua
maquiagem particular e pesada mostrava toda sua personalidade.
Seus problemas de relacionamento com Blake,
quase um amor e ódio e seu envolvimento com álcool e drogas fizeram com que a
cantora criasse o álbum Back to Black(2006). Todas as composições do álbum são
influenciadas pelo jazz dos anos 1950/1960.
Amy e Blake
Após 2006 foi literalmente ladeira abaixo,
Amy já não conseguia se controlar e mesmo em shows e aparições públicas ela
mostrava seu vício e descontrole.
Todos sabem o sucesso de seu último álbum e o
quanto esperávamos que houvesse mais um, mais dois, mais três... quantos álbuns
fossem necessários para que pudéssemos escutar Amy cantando.
Amy morreu ingerindo uma grande quantidade de
álcool, após um período de abstinência e deixou a sensação de algo inacabado,
de uma vida conturbada e que nitidamente aos olhos de todos teria um fim
precoce.
Amy em vida ganhou Grammys e foi reconhecida
como uma grande voz, de todos os tempos!
Sua relação com a moda:
Com influência rockabilly e com visual de
pin-up, Amy traduzia em seus looks todo romantismo e rebeldia dos anos 1950/60.
O cabelo (à la Ronettes), as tatuagens, o make, os vestidos com decotes e as
sapatilhas de balé usadas constantemente. Amy ditou moda e teve sua coleção
própria de roupas que saiu pela marca Fred Perry, ela desenhou seus vestidos e
posou também como modelo.
Amy foi tão marcante em todos os sentidos, de
todas as maneiras que até hoje penso no que poderia ter vindo dela, se ela não tivesse morrido? Quantas músicas
extraordinárias e quantas composições de moda ela deixou de nos mostrar.
Amy me traz sempre a estranha sensação: O que
vem depois?
E eu ainda pergunto: O que vem depois de Amy
Winehouse?
Queridas, espero que vocês tenham gostado e sugiro um domingo regado (pero no mucho...
rs) de Amy Winehouse!