fevereiro 03, 2013

Imagem de Domingo - Amy Winehouse

They tried to make me go to rehab


Olá, bom dia!


Minha paixão pela moda me faz pensar em diversas pessoas que eu poderia ficar horas escrevendo sobre.

Outro dia uma grande amiga me pediu para falar de uma mulher tão especial, mas tão especial e intensa que por sentir todo o amor do mundo não conseguiu suportar e transferir para sua música toda sua intensidade. Partiu no auge de sua vida e carreira.

Amy, com muito carinho Amy Winehouse!


Amy Jade Winehouse (Londres – 14 de setembro/Londres – 23 de julho de 2011). Incrível cantora e compositora, a melhor da atualidade em R&B, soul, jazz e blues. Dona de uma voz incrível, Amy conseguia em suas interpretações emocionar. Era e ainda é uma das minhas cantoras preferidas.

Tão intensa que mesmo com sua voz potente, lançou apenas dois discos e ficou guardada na história pra sempre.

Amy sempre teve contato com a música, seus tios (maternos) eram músicos profissionais de jazz, seu pai também tinha o costume cantar Frank Sinatra. Desde criança Amy, escutava músicos como Billie Holiday e Etta James, elas foram sua grande influência na cena musical. Quem já escutou Amy percebe na sua forma de cantar essa grande referência. Amy já nasceu Diva em todos os sentidos. Sua vida atribulada, seus problemas com drogas e bebidas, aquela velha história dos grandes ídolos: Muita sensibilidade pira a cabeça!


Após a separação de seus pais, Amy foi incentivada por sua avó Cynthia (que também era cantora) a se matricular em uma escola de artes, mas apenas um ano após ingressar na escola foi expulsa por indisciplina. Não é difícil imaginar que isso aconteceria. Amy era dona de uma personalidade controversa. Algumas vezes doce, outras vezes uma bomba.

Com 10 anos de idade teve sua primeira banda. No começo Amy era tímida e retraída, nem todos acreditavam que ela poderia cantar. Aos 15 anos compôs suas primeiras canções e também nesse mesmo período começou a usar drogas.

Em 2002 Amy se apresentava com a National Youth Jazz Orchestra, Simon Fuller (agente e produtor de televisão britânico, criador da série Idols) ouviu a voz da cantora e conseguiu que ela fosse convidada para um teste vocal na sua gravadora.

Dá para acreditar que Amy queria ser garçonete de patins ou dona de casa? Só que não... rs.


No outono de 2003 cartazes com o rosto de Amy nas ruas de Londres poderiam ser vistos, divulgando o lançamento de seu álbum de estreia. “Frank” foi lançado em Outubro, pela Island Records. O álbum traz influências de jazz e todas as canções compostas por Amy.
Ela foi reconhecida pelo seu talento natural!


"Posicionado em algum lugar entre Nina Simone e Erykah Badu, o som de Amy Winehouse é ao mesmo tempo inocente e dissoluto... É difícil não ouvir a honestidade e o sentimento que ressoam neste disco", disse Beccy Lindon no The Guardian

Amy transmitia em sua voz todos os seus turbilhões de sentimentos!

Em 2005 a cantora assumiu publicamente sua grande dependência com o álcool, chocou o mundo com sua perda de peso e revolucionou com seu chamativo penteado influenciado pela moda dos anos 1960. Sua maquiagem particular e pesada mostrava toda sua personalidade.

Seus problemas de relacionamento com Blake, quase um amor e ódio e seu envolvimento com álcool e drogas fizeram com que a cantora criasse o álbum Back to Black(2006). Todas as composições do álbum são influenciadas pelo jazz dos anos 1950/1960.

Amy e Blake

Após 2006 foi literalmente ladeira abaixo, Amy já não conseguia se controlar e mesmo em shows e aparições públicas ela mostrava seu vício e descontrole.

Todos sabem o sucesso de seu último álbum e o quanto esperávamos que houvesse mais um, mais dois, mais três... quantos álbuns fossem necessários para que pudéssemos escutar Amy cantando.

Amy morreu ingerindo uma grande quantidade de álcool, após um período de abstinência e deixou a sensação de algo inacabado, de uma vida conturbada e que nitidamente aos olhos de todos teria um fim precoce.

Amy em vida ganhou Grammys e foi reconhecida como uma grande voz, de todos os tempos!

Sua relação com a moda:

Com influência rockabilly e com visual de pin-up, Amy traduzia em seus looks todo romantismo e rebeldia dos anos 1950/60. O cabelo (à la Ronettes), as tatuagens, o make, os vestidos com decotes e as sapatilhas de balé usadas constantemente. Amy ditou moda e teve sua coleção própria de roupas que saiu pela marca Fred Perry, ela desenhou seus vestidos e posou também como modelo.



Amy foi tão marcante em todos os sentidos, de todas as maneiras que até hoje penso no que poderia ter vindo dela, se ela não tivesse morrido?  Quantas músicas extraordinárias e quantas composições de moda ela deixou de nos mostrar.

Amy me traz sempre a estranha sensação: O que vem depois?

E eu ainda pergunto: O que vem depois de Amy Winehouse?


Queridas, espero que vocês tenham gostado e sugiro um domingo regado (pero no mucho... rs) de Amy Winehouse!



Boa semana! Super beijo!

Dúvidas e sugestões: estilomulherde30@gmail.com

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